
E hoje começou a BGS 2016, com muitas novidades e, dessa vez, num local diferente do que foi o ano passado: a São Paulo Expo, que fica perto do metrô Jabaquara, aqui em SP.
Mas afinal, quem estava lá?!
Sony e Microsoft marcaram presença, com estandes grandes e muitos jogos sendo mostrados, mas a Nintendo (quem?), pra variar, não apareceu. A Capcom estava no estande da WB Games e a UBIsoft, como é de costume, tinha seu local gigante com Dance Central e outras novidades. Tínhamos também os espaços da NVIDIA, Razer, Acer e MSI. Konami não apareceu, ou eu não vi, mas vi em algum dos espaços pra jogar um demo do PES 2017.
Os indies tinham um espaço legal e, dessa vez, não estavam enfiados em um cantinho escondidos de tudo e todos, ponto pra organização do evento nisso!
E os games?
Eu joguei bastante coisa legal e posso dizer que considero o estande da NVIDIA o com mais novidades para o público. Nele eu pude experimentar, com o HTC Vive, o espetacular “Paranormal Activity”, um jogo de terror usando VR que é BEM legal, o não menos fantástico “Everest”, onde eu tive que passar pela situação ridícula de tentar entrar na barraca do jogo com o Vive no rosto, imaginem eu, de quatro, rastejando pela sala? Pois é, aconteceu e eu não me orgulho disso. Testei, além desses dois, o “VR Sports Challenge”, onde pude jogar hockey e basquete. Os três games usam óculos VR e foram sensacionais, a imersão é muito interessante. Ano passado eu já tinha testado o Rift e gostado muito. Minha impressão permanece a mesma, VR é legal demais.
Eu só quero colocar um pequeno adendo nesse espaço pra dizer que: VR é demais, mas não é pra todo mundo e eu não acredito que vá ser essa revolução que a imprensa, no geral, prega. O aparelho é muito alienante, com o óculos no rosto e o fone de ouvido, pessoas podem tranquilamente entrar na sua casa e roubar tudo, sem que você perceba. É assustador como esse aparato te isola da realidade. Além disso, ele não é muito leve, não é muito confortável pra jogatinas longas e deve cansar rapidamente. Mas é legal demais, é uma tecnologia que eu quero ter pra mim, com toda certeza!
Voltando ao assunto games, eu ainda testei, no estande da NVIDIA, o “Tekken 7”, que estava muito bom, o jogo pareceu polido e muito certinho, experimentei o novo “Gears of War 4”, mais do mesmo, quem curte Gears vai pirar e joguei o “Project Cars” com volante e 3 monitores. Que experiência legal, jogar com um volante bom, numa cadeira boa e em telas de alta resolução. Se eu tivesse uma casa grande com certeza investiria num maquinário desses, é divertido demais!
Aí fui pro expositor gigante da Sony. Lá tinha demo jogável de “Horizon – Zero Dawn”, que é o jogo que eu mais aguardo do PS4. Ele estava ainda mais bonito, rodando ainda melhor e com um demo muito maior que o do ano passado. Eu aguardo ansiosamente por fevereiro de 2017 pra poder colocar minhas gordurosas mãos nele. “Gran Turismo Sport” também fez sua aparição, com volante e cockpit, mas infelizmente eu não pude testar, quando eu cheguei eles estavam arrumando, depois a fila estava imensa e, como eu demorei a me credenciar, eu não consegui marcar hora pra jogar, além de não querer pegar a fila gigante pra testar. Mas pareceu um jogo legal. Mais simples que “Project Cars” no quesito simulação, mas ainda assim impressionou. Além desses citados, tinha mais uma boa quantidade de jogos, alguns já lançados, outros ainda em demo. Não teve o impacto do ano passado mas impôs respeito de novo.
O da Microsoft mostrou “Forza Horizon 3”, que já está pronto pra ser vendido, mas só sai em setembro, tinha Gears, Forza, alguns lançamentos para o Xbox One e, novamente, o jogo que mais me agradou: “Cuphead”. Ano passado eu pude jogá-lo e saí de lá muito satisfeito, o jogo é bonito, roda bem e é muito bom de jogar! Nesse ano ele também não decepcionou, porém, infelizmente, não temos data de lançamento dele. Eu quero esse jogo, com toda certeza!
Na Ubisoft tínhamos o genericão “For Honor”, “Dance Central” e diversos vídeos de vários jogos. “Watchdogs 2” também apareceu e impressionou demais com seus gráficos. A decepção fica por conta da ausência do “South Park – The Fractured but Whole” (parabéns aos tradutores, “A fenda que abunda força” é uma excelente tradução!), que é um jogo que eu aguardo muito o lançamento. O “Stick of Thruth” é um dos melhores jogos da geração passada, apesar de seu desenvolvimento extremamente conturbado. Distribuíram máscaras do Kenny, tinha expositorzinho com os 4 personagens, mostraram vídeo, mas nada de demo jogável. Uma pena.
Na WB Games tivemos várias coisas legais: “FIFA 2017” estava presente em um demo com poucos times (e eu posso reclamar aqui da seleção dos times pro demo, como assim escolher dois times de Manchester, por exemplo? Nenhum de Londres?!) e mostrou que está ficando cada vez mais próximo de um jogo de futebol de verdade. A nova iteração de Batman estava lá também, embora eu não tenha testado. “Resident EVII” (Sacaram? E VII, muito bacana o logo!) estava na forma de demo jogável, mas eu deixo o texto sobre esse jogo pra Monique, ela é nossa especialista em “Resident Evil”.
Um outro ponto que merece ser citado: a Capcom fez um mini museu com vários itens comemorando os 20 anos da série “Resident Evil”. Tinha muita coisa legal lá. Ponto pra Capcom nessa!
Enfim, após um cansativo dia eu posso dizer que a feira foi boa, que vale a pena ir pra ver as novidades e acompanhar o mercado. Eu não me arrependi de ter ido não, ano passado eu gostei menos, em 2016 a feira melhorou em muitos aspectos e deve ser visitada por todos os gamers!