Há quem diga que o barato sai caro. Para os chineses Haikui Lin e Ping Gong, réplicas ‘baratas’ de produtos da Razer acabaram lhe valendo um ano de prisão. Além de terem de pagar cerca de R$ 67,5 mil à polícia e aproximadamente R$ 72,5 mil à própria Razer. Os dois foram pegos em flagrante vendendo clandestinamente via web produtos como mouse, mouse pads e bolsas.
Segundo a Razer, a empresa colaborou com investigadores locais a pegar Lin, que administrava a loja virtual XIXI E.Sports. Após extensas investigações on-line, inclusive no perfil de Lin em mídias sociais, a equipe conseguiu encontrar seu paradeiro, monitorá-lo por dias e fotografar 20 caixas cheias de réplicas ilegais dos periféricos.
Ao ser pego na cara dura, Lin admitiu que vendia falsificações da Razer desde 2013 e afirmou não saber que a empresa tinha uma equipe dedicada a investigar esse tipo de ação. Foram apreendidos 694 mouses, 7 mil mouse pads e 2 mil bolsas falsificadas.Ao todo, foram Foram apreendidos 694 mouses, 7 mil mouse pads e 2 mil bolsas falsificadas.
“A venda desse tipo de produto interfere diretamente nos investimentos em inovação e no crescimento de diversos setores da indústria no mundo todo”, disse Min-Liang Tan, cofundador e CEO da Razer. “Ao ajudar a derrubar operações como essa, a Razer espera deixar claro que não tolerará esse tipo de atividade criminosa.”
Segundo a International Criminal Court (ICC), o valor de produtos falsificados, com taxas e margens de revenda, custa até US$ 125 bilhões a países desenvolvidos por ano e mais de 2,5 milhões de empregos.
