
Com tudo no máximo, "Resident Evil 4 Ultimate HD" fica assim. Nem parece o mesmo jogo de 2005.

“Resident Evil 4” é um dos jogos mais icônicos do GameCube e do PlayStation 2. Apontado por muitos como o último jogo bom da franquia, “RE 4” recebeu vários prêmios de “Jogo do Ano” em 2005 e continua sendo um dos jogos mais bem avaliados pela crítica de todos os tempos, com uma incrível pontuação 96 no Metacritic. Não à toa, a Capcom, que não é boba, resolveu remasterizá-lo mais uma vez e o jogo está chegando nessa sexta-feira (28) ao Steam.
Antes que você pense na remasterização em HD para o PlayStation 3 e Xbox 360, essa nova versão de PC é o que a Capcom chama de edição definitiva que promete, segundo a produtora, oferecer “a maior qualidade gráfica que o jogo já teve”. O Kapoow testou o jogo antecipadamente e pode confirmar: se você ainda não jogou “Resident Evil 4”, eis a razão que faltava para você não deixar passar essa oportunidade. É sensacional, mas tanta melhoria gráfica exige máquinas potentes.

Tensão intacta
Por se tratar de uma revisão gráfica, “Resident Evil 4 Ultimate HD” optou por manter todas as características da versão original. O único ponto negativo disso é que os controles no teclado e mouse não são bons. A mira com o mouse é desajeitada, já que o movimento de Leon para as laterais ainda é feito pelo teclado. Na dúvida, espete o controle do Xbox 360 funciona perfeitamente.
Já a tensão extrema proporcionada pela câmera em terceira pessoa fixada no ombro permanece a mesma. A trama coloca o agente especial Leon S. Kennedy em uma missão em uma vila rural da Europa. O cara foi enviado para resgatar a filha raptada do presidente dos Estados Unidos, mas lá, acaba encarando inimigos ainda mais perigosos que os zumbis de Racoon City.
Essas criaturas são, na verdade, pessoas infectadas por uma nova ameaça chamada Las Plagas. Sem saída, Leon se vê obrigado a enfrentar grupos inteiros de aldeães manipulados pelos Los Illuminados, o misterioso culto que está por trás do rapto.
Clássico de cara (quase) nova

Ok, sabemos que “RE 4” ganhou uma remasterização também para consoles, mas a versão do PC é, de longe, bem melhor. Para começar, o jogo está rodando – pela primeira vez – em suaves 60 quadros por segundo.
E essa suavidade de quadros não veio sozinha. “Ultimate HD” aumentou o campo de visão, que foi totalmente otimizado para o formato widescreen, os textos estão mais nítidos e as texturas de personagens, cenários e objetos foram melhoradas. Nesse ponto, é possível notar folhagens e texturas de paredes com definições melhores, mas a grande diferença está em objetos de mais destaque na decoração, como em mesas e pontes, por exemplo.
Além de permitir anti-aliasing de até 8x, efeito de motion blur que borra a tela em cenas mais rápidas e efeitos de sombra, a grande novidade são os efeitos de pós processamento, que incluem ainda um filtro colorido que modifica completamente a imagem, deixando-a em tons azulados, amarelados ou em cores mais vivas.
Agora, o que mais interessa: Vale a pena investir no jogo? A resposta é sim. Primeiro pelo preço de R$ 39,99 no Steam. Segundo, porque trata-se de um jogão, um clássico do GameCube e PlayStation 2 que ainda diverte.
Terceiro, porque a chegada dele ao Steam adicionou Conquistas, saves em nuvem, cartas colecionáveis, placares globais. A legenda em português ficou de fora dessa vez, mas ainda é possível optar por textos em inglês, francês, italiano, alemão, espanhol e japonês. ah, e ainda tem os conteúdos bônus lançados anteriormente, como o epílogo Separate Ways.

Se você já jogou, mas pulou a remasterização dos consoles, vale a pena curtir novamente no PC. Com as novidades gráficas e os 60 quadros por segundo, o jogo fica muito mais bonito. E, se você ainda não conhece “Resident Evil 4”, eis a chance definitiva de curti-lo, ‘imbécil!’.
Tosco não vi as melhoras absurdas,é mais um caça-níquel
Sinceramente não vi nenhuma mudança significativa que justiqfique gastar dinheiro com um jogo já lançado anteriormente. Nem posso classificar como “mais do mesmo” e sim “mesmo do mesmo”.